Ao estudar os romances policiais mais vendidos no Brasil entre
2000 e 2007, Fernanda Massi constatou um grande distanciamento entre
esses textos e os romances policiais tradicionais. Nos livros escritos
por autores clássicos como Agatha Christie, Conan Doyle e Georges
Simenon, há algumas características recorrentes: um crime de autoria
desconhecida, um criminoso com motivos para assassinar e um detetive
encarregado de encontrar a identidade do criminoso e entregá-lo à
polícia para que receba a merecida punição.
Nesta obra, Massi nota
que autores contemporâneos como Rubem Fonseca, Luiz Alfredo Garcia-Roza e
Dan Brown, entre outros, mantêm a tríade criminoso-vítima-detetive,
pois ela é indispensável ao enredo. Mas utilizam o núcleo do romance
policial para abordar outros temas, como adultério, corrupção em órgãos
públicos, segredos de fundo religioso ou deterioração familiar.
Assim,
segundo a autora, esses escritores escrevem com uma liberdade
característica da pós-modernidade: desenvolvem a narrativa seguindo o
modelo fixo de estrutura do gênero policial, porém de modo vivo e
adaptado à contemporaneidade, inclusive no que concerne aos valores
morais.
O diagnóstico alcançado lança nova luz sobre o cenário contemporâneo da literatura policial.
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