27 de mai. de 2013

Chamadas para publicação

CASA: Cadernos de Semiótica Aplicada
Envio de resumos até 16/08/2013
Mais informações no site: http://seer.fclar.unesp.br/casa/index

GALÁXIA - Revista do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica da PUC-SP
Envio de resumos em fluxo contínuo
Mais informações no site: http://revistas.pucsp.br/index.php/galaxia/index

20 de mai. de 2013

Apresentação: Estratégias enunciativas na visita ao museu de arte (27/05/13)


Lucia Teixeira (UFF, CNPq, FAPERJ)

Resumo: O trabalho pretende discutir as estratégias enunciativas desenvolvidas nos percursos de visitação a museus físicos e museus on-line. Na visita aos museus de arte, um contrato enunciativo define a variedade de atividades oferecidas: a exposição do acervo, de caráter durativo, abre-se numa espacialidade estendida, enquanto as exposições temporárias, de caráter pontual, fecham-se em espaços limitados; atividades principais, como as exposições, constituem formas de concentração dos objetivos museológicos; cursos, concertos, lojas e cafés expandem a visita e dispersam a visitação. Correspondem a essas delimitações as respostas dos visitantes, devendo-se considerar, em primeiro lugar, a variação entre a visita espontânea e a visita guiada, polos figurativos entre os quais se podem estabelecer gradações, mas que representam a oposição entre dever e querer na modalização dos sujeitos que visitam o museu e regularão sua presença numa escala que vai da indiferença à contemplação entusiasmada e mesmo à intervenção, modos de realizar a interação com o enunciador. A superposição de práticas determina formas típicas extraídas das estratégias de ajustamento entre o percurso próprio do usuário e as restrições, as proposições e os obstáculos que caracterizam o conjunto das zonas críticas do itinerário. Tanto na análise sobre os usuários do metrô (FLOCH, 1995) como em seu Diário de um bebedor de cerveja (FLOCH, 1997), Floch estabelece tipologias do sujeito que partem da oposição entre continuidades e descontinuidades, em situações cotidianas. Mesmo se consideramos as continuidades e descontinuidades do percurso, a visita ao museu, em si, não pode estar associada às práticas cotidianas e, portanto, caracteriza-se ela mesma como uma descontinuidade em relação à cotidianeidade, da mesma maneira que a obra de arte caracteriza a ruptura com um modo de ver e de estar no mundo marcado pelo mesmo, a repetição, e, por conseguinte, pela dessemantização. Entrar num museu é um gesto de distinção, ainda que a visita se inclua no intervalo de um passeio turístico. Estar lá, fugir da confusão de sentidos das ruas ou da mecanização dos atos domésticos, é entregar-se à possibilidade de adensamento ou ruptura da vida cotidiana. Na definição de um percurso, ações como olhar, admirar, informar-se, poderão ser acumuladas com outras mais pontuais e profundas, como compreender, sentir, emocionar-se, rejeitar, incorporar. Tanto no museu físico quanto no on-line a abertura de direções se oferece por meio dessa sensibilização, ainda que as formas de expressão e os mecanismos retóricos de persuasão sejam diferentes.

Data: 27/05/13 (Segunda-feira)
Horário: das 14 às 17h.
Local: Anfiteatro C da FCLAr/Unesp.


Conferência: Les robots humanoïdes comme compagnon. Quelles limites? (Projeto ROMEO)

Fonte: CeRes/Unilim
Segue o link da conferência Les robots humanoïdes comme compagnon. Quelles limites? ministrada pelo prof. Didier Tsala-Effa. O evento foi realizado no dia 14/03/2013 na Université de Limoges e está relacionada com o projeto ROMEO, sob coordenação do pesquisador. 

Link: http://www.unilim.fr/Videos-des-conferences (assistir a Conférence 14 Mars 2013) 

Fonte: CeRes/Unilim
Resumo da conferência: As tecnologias são formais, mas nos próximos anos nós viveremos junto de robôs humanoides não como meros brinquedos ou aparatos eletrônicos, e sim como uma opção alternativa de companhia, seja esta animal ou humana. Pode servir a múltiplas aplicações, por exemplo, como um assistente para pessoas com perda de autonomia, ou daquelas portadoras de certos tipos de doenças, como o autismo. O que é isso exatamente? Embora seja claro que o robô humanoide nunca pode substituir o ser humano, que continua a examinar as condições destas novas relações a serem consideradas. O que, em que aspectos e, especialmente, que condições implicariam risco de danos à humanidade da pessoa? A conferência, sob um viés semiótico, pretende contribuir para iniciar essa discussão. 

Projeto ROMEO (CeReS/Université de Limoges): Robôs de Companhia para Idosos

Fonte: CeRes/Unilim
Este projeto foi desenvolvido pelo Centre de Recherches Sémiotiques (CeReS) em parceria com a empresa parisiense Aldebaran Robotics. Nele, que o pesquisador em Semiótica Didier Tsala Effa, MCF, atua em colaboração com outros especialistas, um antropólogo (Denis Vidal), um sociólogo (Jean-Marc Lachaud), especialistas em robótica (Universidade Orsay), visão (Vision Institute), ortopedia, fisioterapia, um arquiteto de deficiência (Paul Joly), um jornalista e um coreógrafo. Este comitê e valida uma nova concepção de reunião científica que tem como objetivo apoiar o desenvolvimento de robôs humanoides cujo objetivo é servir como companheiros e assistentes de pessoas idosas frágeis.

13 de mai. de 2013

LIVRO - Semiótica: identidade e diálogos

Desde sua origem em meados dos anos 1960, a Semiótica discursiva, devido ao seu interesse pelas linguagens humanas em geral, já estabelecia os diálogos mais diversos com as ciências da linguagem e com as ciências exatas. Nas duas últimas décadas, retomou-se em Semiótica, especialmente no Brasil, um movimento de franca abertura que, sem negar sua identidade primeira, busca no diálogo com as demais teorias do discurso e com as ciências humanas a medida da alteridade necessária à reflexão sobre as linguagens e as práticas humanas. Assim, no que diz respeito à identidade da Semiótica, esta obra reúne trabalhos que abordam a teoria pelos vieses epistemológico e metodológico, tanto do ponto de vista da história  da teoria quanto de sua prática corrente. Já no que se refere aos diálogos possíveis, foram selecionados trabalhos de caráter interdisciplinar que dialogam direta ou indiretamente com outras disciplinas ou que tratam semioticamente de seus objetos e problemas de interesse.

Os artigos reunidos nesta coletânea são os seguintes:

Princípio de imanência: uma reflexão acerca de seu teor polêmico (Elizabeth Harkot-de-La-Taille e Paula Martins de Souza)

Interdisciplinaridade: triagem e mistura na identidade da Semiótica (Waldir Beividas e Ivã Carlos Lopes)

Os níveis de pertinência semiótica na edição das cartas de Chico Xavier (Cintia Alves da Silva e Jean Cristtus Portela)

A noção de gênero em semiótica (Jean Cristtus Portela e Matheus Nogueira Schwartzmann)

Semiótica e Retórica no estudo das paixões: diálogo entre a abordagem aristotélica e a perspectiva greimasiana (Eliane Soares de Lima)

Mito, discurso e sentido à luz da Semiótica: a origem do mundo (Geraldo Vicente Martins e Maria Luceli Faria Batistote)

Pedro Xisto: entre o fazer sentir e o fazer saber (Carolina Tomasi)

Presença e ausência em um poema de Carlos Drummond de Andrade (Vera Lucia Rodella Abriata e Naiá Sadi Câmara)

Aspectualização em poesias eletrônicas (Regina Souza Gomes)

Homoerotismo e marginalização: perspectivas semióticas (Thiago Ianez Carbonel)

A categoria discursiva de pessoa na semiótica da fotografia (Antonio Vicente Pietroforte)

Linguagens na cibercultura (Lucia Teixeira, Oriana Fulaneti, Renata Mancini e Silvia Maria de Sousa

Francisco: o percurso de uma paixão (Mônica Baltazar Diniz Signori)

Educação como promessa: questões sobre a interação e o sentido em ambientes digitais na perspectiva semiótica (Luiza Helena Oliveira da Silva e Naiane Vieira dos Reis)


PORTELA, Jean Cristtus et al. Semiótica: identidade e diálogos. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2012. 268 p.

Onde comprar: Cultura Acadêmica

10 de mai. de 2013

Congrès de l’Association Française de Sémiotique





Congresso da Associação Francesa de Semiótica

Local: Université de Liège - Bélgica

Data: 12, 13 e 14 de junho de 2013


Mais informações: http://www.afs2013.ulg.ac.be/www/AFS-2013/Accueil.html





“Tercer Coloquio Estudiantil de la Asociación Mexicana de Estudios de Semiótica Visual y del Espacio”


“Tercer Coloquio Estudiantil de la Asociación Mexicana de Estudios de Semiótica Visual y del Espacio”

Local: Museo de El Carmen, Álvaro Obregón, México

Data: 13, 14 e 15 de junho de 2013


Mais informações: http://www.semiotica.cl/

Jornada Internacional Ferdinand de Saussure e II Simpósio Nacional de estudos sobre os Manuscritos de Ferdinand de Saussure

Jornada Internacional Ferdinand de Saussure e II Simpósio Nacional de estudos sobre os Manuscritos de Ferdinand de Saussure 


Local: Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN - (Natal)
Data: 09, 10 E 11 de setembro de 2013


Mais informações: http://cchla.ufrn.br/eisaussure/

61º Seminário GEL

61º Seminário GEL - Grupo de Estudos Linguísticos do Estado de São Paulo


Data: 10, 11 e 12 de julho de 2013


Local: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - FFLCH-USP (São Paulo)


Mais informações: http://www.gel.org.br/novo/





Congresso internacional "Cem anos com Saussure"

Congresso internacional "Cem anos com Saussure"


Data: 16, 17, 18, 19 e 20 de setembro de 2013

Local: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - FFLCH-USP (São Paulo)


Mais informações: https://sites.google.com/site/comsaussure/


6 de mai. de 2013

PODCAST - "A estrutura interativa das histórias em quadrinhos eletrônicas" e "Narratividade e figuratividade em capas de manuais de língua inglesa"

Ouça "A estrutura interativa das histórias em quadrinhos eletrônicas", com Rubens César Baquião (Doutorando - Unesp), e "Narratividade e figuratividade em capas de manuais de língua inglesa", com Luiz Carlos Pedrosa Torelli (Mestrando - Unesp). As palestras foram realizadas no Seminário de Semiótica da Unesp em 29 de abril de 2013.


Se preferir, faça o download do áudio.